A MailChimp juntou-se aos gigantes da mídia social Twitter, Facebook e Google na proibição de publicidade de criptomoedas, alegando a necessidade de evitar “fraudes, phishing e práticas comerciais potencialmente enganosas” em sua plataforma de distribuição de e-mail.
A MailChimp fez o anúncio em seu site em 29 de março, onde dizia: “Não podemos permitir que empresas envolvidas em qualquer aspecto de vendas, transações, exchanges, armazenamentos, marketing ou produção de criptomoedas, moedas virtuais e quaisquer ativos digitais relacionados a uma Oferta de Moedas, usem o MailChimp para facilitar ou apoiar qualquer uma dessas atividades”.
Esta foi uma continuação de uma política anterior, promulgada em fevereiro de 2018, onde a empresa disse que encerraria qualquer conta relacionada à atividade da ICO ou do blockchain.
Muitos clientes ficaram furiosos e expressaram sua indignação no Twitter.
“Então o @MailChimp está fechando a conta Week In Ethereum em quatro semanas porque odeiam blockchains”, um usuário twittou.
Já outro usuário disse:
“Mailchimp está bloqueando todas as campanhas de e-mail relacionadas à criptomoedas e a ICOs… A censura mostra cores reais”.
Essas organizações encarregadas não percebem que sua censura realmente tem um efeito contrário, pois as pessoas estão energizadas para remover o poder das autoridades centralizadas.
Respondendo às críticas, o MailChimp: “Informações relacionadas à criptomoedas não são necessariamente proibidas”, twittou a empresa. “Ele pode ser enviado desde que o remetente não esteja envolvido na produção, venda, exchange, armazenamento ou marketing de criptomoedas”.
No entanto, o serviço de distribuição de e-mail insistiu que os usuários ainda podem “discutir” criptomoedas em sua plataforma. No entanto, eles não estão autorizados a usar o MailChimp para lucrar com suas discussões.
“Já vimos danos ao consumidor o suficiente […] e essa é uma área que queremos abordar com extrema cautela”.
A decisão da empresa seguiu um movimento semelhante ao do Facebook, Twitter e Google. No entanto, os evangelistas de ativos digitais não estão tomando a proibição numa boa.
Associações do setor na Coreia do Sul, Rússia e China estão planejando processar o Google, o Twitter e o Facebook por se recusarem a veicular anúncios de cripto, alegando que há um “conluio de cartéis” entre os três gigantes corporativos, ou seja, as três empresas se uniram para prejudicar a indústria das criptomoedas. Desde as primeiras proibições, o preço do bitcoin vem caindo drasticamente e com ele, outras altcoins vem sofrendo com a desvalorização.
Você acredita que às gigantes da internet estariam se unindo contra o mercado de criptomoedas? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.