Momento de cautela no criptomercado, segundo brasileiros

momento de cautela

Tanto as exchanges quanto os analistas brasileiros do criptomercado concordam que o momento é de cautela. No entanto, isso não é novidade nenhuma para quem tem acompanhado o 99cripto, onde apontamos diversas vezes que o momento atual é para refletir sobre seus investimentos.

Um dos fatores que exige cautela dos investidores é o cenário econômico global. De fato, as coisas não andam boas nas financeiras mundiais, onde temos calamidades por todos os lados. Além disso, sendo apontado como a “cereja do bolo”, a grande liberação de crédito (juros negativos no Brasil) tem causado medo nos economistas.

Todos esses fatores corroboram para medidas mais “seguras” por parte dos investidores, onde muitos deles recolheram seus investimentos. O resultado dessa decisões é o grande massacre que tem ocorrido nas bolsas ao redor do mundo, e nem mesmo o mercado cripto sobreviveu.

Grandes oscilações invocam momento de cautela

Em uma matéria veiculada no Yahoo Finanças, analistas brasileiros falam das grandes quedas que o Bitcoin sofreu no início de março. De fato, a moeda perdeu cerca de 50% de seu valor,  mas tem se recuperado bem nas ultimas semanas, acumulando valorização de 30%.

Além disso, mesmo depois dessa queda colossal, o patamar de mínimas ainda se manteve superior ao de anos anteriores. Por conta disso, é possível afirmar que o BTC é um bom investimento. Porém, não é recomendado como hedge, pois não passou em sua “prova de fogo”.

Fora o BTC, moedas como Ethereum e LTC também tiveram fortes quedas, mas têm conseguido se recuperar bem nos últimos dias. Segundo Cléber Trindade, esses momentos de forte oscilação farão com que investidores reflitam sobre seus investimentos. Além disso, o analista está em dúvida se o mercado cripto está em “quarentena” junto ao mercado de ações.

Já Daniel Coquieri, COO da Bitcoin Trade, aponta as oscilações ocorrendo para cobrir as quedas no mercado de ações. Para ele, o fenômeno observado nada mais é do que uma compensação para às quedas das bolsas. Além disso, aponta um momento de cautela em relação aos preços, pois suas flutuações tendem a continuar.

Problemas na mineração

Outro ponto que acaba sofrendo com o COVID-19 é o ato de minerar criptomoedas. De fato, para se manter todas as máquinas em plena operação é necessário mão de obra. Porém, devido à quarentena, o trabalho presencial tem sido cada vez mais deixado de lado, o que prejudica muito este setor.

Para João Canhada, que carrega a bandeira da Foxbit, o BTC tem reagido muito bem à crise. Segundo ele, o Bitcoin tem se mostrado resiliente e bastante consistente com o esperado, excedo em alguns pontos isolados (como cair 45% em 24h).

No entanto, Canhada aponta que o ano mal começou, e que existe muita coisa para acontecer. Dessa forma, a tão sonhada rápida valorização pode ser alcançada ainda este ano, se tudo correr bem. Isso indica sua confiança no potencial da criptomoeda.

Já o gestor do fundo de criptomoedas BLP Crypto, Alexandre Vasarhelyi, disse que as criptos não podem ser rotuladas como mais perigosas do que as bolsas. De fato, todo mundo caiu durante a expansão do coronavírus, mas apenas as moedas digitais têm crescido consistentemente.

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