A Nestlé se gabou de ser a primeira grande empresa de alimentos e bebidas a anunciar um piloto blockchain que permitirá aos consumidores rastrear a sustentabilidade e a proveniência do produto.
O programa DLT da empresa começará rastreando o leite de produtores da Nova Zelândia para as fábricas e armazéns da Nestlé no Oriente Médio. A Nestlé espera adicionar óleo de palma originado nas Américas em uma data posterior.
“Acreditamos que é mais um passo importante para a divulgação completa de nossas cadeias de fornecimento anunciada pela Nestlé em fevereiro deste ano, elevando o nível de transparência e produção responsável globalmente”, disse um representante da Nestlé em um comunicado à imprensa.
Ao contrário de seus pilotos anteriores, a Nestlé não usará a ferramenta de blockchain da IBM, a IBM Food Trust. Em vez disso, usará a plataforma blockchain OpenSC, desenvolvida pela World Wildlife Fund (WWF) Austrália e pela Boston Consulting Group Digital Ventures.
A Nestlé diz que esses pilotos permitirão entender a eficiência com que o OpenSC pode escalar.
O mapeamento das rotas de suprimento certamente evoluiu para ser um dos casos de uso mais prevalentes do blockchain.
As cadeias de supermercados européias Auchan, Albert Heijn e Carrefour embarcaram produtos em embalagens que possuem códigos QR blockchain – estes últimos já declararam intenção de colocar 20% de seus produtos “no blockchain” até 2020.
Traduzido e adaptado de: thenextweb.com