Bitcoin é perigoso? Reveja seus conceitos!

Bitcoin é perigoso

Alexandre Vasarhelyi, gestor do fundo de investimento em criptomoedas BLP Asset, afirmou que o Bitcoin é perigoso, mas as ações também. De fato, não existe tranquilidade em nenhum mercado nos dias de hoje, e tanto as criptos quanto as ações estão “sem rumo”.

Depois dos acontecimentos relacionado ao COVID-19, tanto o Bitcoin quanto as ações despencaram. No entanto, o Bitcoin teve uma forte queda no dia 12 de março, perdendo cerca de 45% do seu valor em 24h. Além disso, chegou a bater US$ 4.500 Já as ações tiveram quedas similares, porém em um espaço maior de tempo.

No entanto, existe algo que separa muito bem os dois mercados: sua recuperação. O Bitcoin, desde sua carnificina no dia 12, está respondendo bem à crise global, e vem acumulando aumentos significativos de valor. Já o mercado de ações tem se mostrado cada dia mais entravado, não havendo melhoras.

Além disso, Vasarhelyi disse que a correlação entre o mercado de ações e o Bitcoin pode ter sido apenas pontual, não sendo algo comum para a moeda. No entanto, ele acrescenta que não é possível ter certeza sobre a moeda ser ou não reserva de valor.

Afinal de contas, o Bitcoin é perigoso?

Sim, o Bitcoin é perigoso, mas não é menos perigoso do que o mercado de ações. Além disso, até mesmo para o espanto dos mais “conservadores”, a própria poupança também tem seus perigos, se for considerada (vergonhosamente) como um investimento.

Devemos sempre lembrar do saque às poupanças que ocorreu nos anos 90, sendo o principal argumento contra a própria. Além disso, o estado da forma que é constituído no Brasil é extremamente perigoso para reservas de dinheiro. Do dia para a noite, sem aviso prévio, a economia de uma vida toda pode ser surrupiada pelo governo.

Além disso, como as empresas do mercado de ações estão no território nacional (pelo menos a maior parte), sempre existe a possibilidade da expropriação de propriedade por parte do estado, o que causa insegurança principalmente em crises econômicas.

Em crises como as que estamos vivendo neste exato momento, por exemplo, tudo pode ser tomado em nome de “emergências” ou por causa de um “bem maior”. Por trás dessa conversa fiada, o que ocorre é sempre o mesmo: os cidadãos pagam o preço de uma péssima gestão do estado.

Provas de que isso realmente acontece

Embora possa parecer que tais atitudes dos governos só ocorrem em países onde há ditadura, seja comunista, socialista e demais sorte de opções, isso está longe de ser verdade.

Só para exemplificar, quando ocorre o famoso congelamento de preços em um país, por exemplo, quem vende o produto acaba levando prejuízo, fazendo com que seja inviável continuar sua atividade. Isso fomenta o surgimento do mercado negro de produtos comuns, como carne, papel higiênico e commodities.

Vimos recentemente a implicância quanto ao preço do álcool em gel, que de fato estava sendo comercializado de forma irregular. No entanto, se as medidas fossem um pouco mais duras, não haveria mais desse produto nas prateleiras, o que ocasionaria uma gigantesca escassez desse produto.

Existe uma cadeia produtiva que leva à produção do produto, e quando este sofre cortes, toda a cadeia perece ao mesmo tempo. Por esse lado, o Bitcoin nem parece tão perigoso assim, já que está longe das garras dos governos.

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